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SANTOS & SANTOS PODA DE ÁRVORES




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ÉPOCA DA PODA

PODA DE INVERNO OU SECA
A poda de inverno ou poda em seco é recomendada para frutíferas que perdem as folhas (caducifólias). Mas o inverno é uma referência muito teórica e pode induzir alguns erros. Um bom momento para iniciar a poda é quando os primeiros botões florais surgirem nas pontas dos ramos, indicando que a seiva começou a circular de novo pela planta. Em regiões sujeitas a geadas tardias, deve-se atrasar o início da poda o máximo possível, até mesmo quando as plantas já apresentaram uma considerável brotação.
A poda seca, praticada durante o período de repouso, elimina os ramos que já frutificaram nas espécies em que eles não tornam a frutificar.

PODA VERDE OU DE VERÃO
A poda de verde ou de verão é realizada quando a planta está vegetando, ou seja, durante o período de vegetação, florescimento, frutificação e maturação dos frutos e destina-se a arejar a copa, melhorar a insolação, melhorar a qualidade e a coloração dos frutos, manter a forma da copa pela supressão de partes da planta e diminuir a intensidade de cortes na poda de inverno. É também executada em plantas perenifólias (com folhas permanentes). A poda verde consiste em diferentes operações, tais como: desponte, desbrota, desfolha, esladroamento, incisões e anelamentos, desbaste, desnetamento.


Desponte: tem por finalidade frear o crescimento de determinados ramos em comprimento de modo a propiciar o desenvolvimento de ramos inferiores.

Desbrota: é a supressão de brotos laterais improdutivos, ou seja brotos inúteis, que se desenvolvem à custas das reservas, em detrimento do florescimento e da frutificação.

Esladroamento: os ramos que nascem da madeira velha (do porta-enxerto, por exemplo) são denominados de ramos ladrões, e não apresentam nenhuma vantagem, pois exaurem as substâncias nutritivas da planta, perturbando seu desenvolvimento. Devem ser eliminados. Só não o são quando as plantas, se encontra em decrepitude e, neste caso particular, eles são utilizados para revigorar a árvore.

Desfolha: é a supressão das folhas com diversas finalidades: melhor iluminação e arejamento das flores e dos frutos, eliminação de focos de doenças e pragas iniciadas na folhagem, e principalmente daquelas que recobrem os frutos, que necessitam de luz para adquirir coloração.

Incisões e anelamentos: é o descasque circular, ou seja, remoção de um anel de casca de base dos ramos novos, têm por finalidade interromper a descida e com isso a retenção da seiva elaborada próximo à sua gema ou ao seu fruto. Quando praticados no início do florescimento, aumentam a fertilidade das flores e, na formação do frutos, melhoram as suas qualidades (tamanho, coloração e sabor).

Desbaste: é a supressão de certa quantidade de frutos de uma árvore, antes da maturação fisiolófica destes, assim proporcionar melhor desenvolvimento aos frutos remanescentes. Dentre as finalidades do desbaste pode-se citar: melhorar a qualidade dos frutos (tamanho, cor, sabor e sanidade); evitar a quebra de ramos (superprodução); regularizar a produção, eliminar focos de pragas e doenças.